quarta-feira, 26 de setembro de 2012

El Ateneo

Olá pessoal!!

Desculpe o sumiço do blog, é que eu estava viajando em congresso e não tive tempo de ler ou de postar.
O congresso foi em Puerto Madryn, na Patagônia argentina. Para voltar ao Rio de Janeiro, tive que fazer conexão em Buenos Aires, onde tive que esperar 7 horas pra pegar o vôo. Como eu não sou de ferro, resolvi aproveitar para conhecer a livraria El Ateneo: a segunda livraria mais bonita do mundo! Eu estava beeeem curiosa pra ver como seria, e tenho que admitir que não me decepcionei nem um pouquinho. A livraria é linda! Enorme!
Essa livraria era um teatro chamado Teatro Gran Splendid, aberto em 1919. Ele também foi utilizado como cinema, onde no final dos anos 20 apresentou os primeiros filmes sonoros apresentados na Argentina, até que no ano 2000 ele foi comprado por uma rede de livrarias, se tornando a maravilha que conhecemos hoje!

Se você vai a Buenos Aires não deixe de visitar a livraria El Ateneo. Ela se encontra na Avenida Santa Fé 1860.






terça-feira, 21 de agosto de 2012

Saga dos Tigres - Colleen Houck

A Saga dos Tigres é uma série de livros da autora norte-americana Colleen Houck. A saga conta a história de Kelsey, uma menina órfã do Oregon que vê sua vida virar de cabeça para baixo depois de conhecer Ren, um príncipe indiano amaldiçoado a viver como um tigre branco por 23 horas do dia. Kelsey embarca numa jornada para realizar as quatro tarefas da deusa Durga a fim de, finalmente, poder quebrar a maldição. Durante os livros, podemos nos deliciar com muita luta, emoção, romance, adrenalina e príncipes indianos que mexem, e muito, com nossa imaginação, além de muita informação sobre a cultura e culinária da Índia. Colleen Houck conduz as histórias de forma clara e empolgante, porém, fiquei um pouco decepcionada com a similaridade com a Série Crepúsculo. Entretanto, devo dizer que A Saga dos Tigres, se puder ser comparada com os livros de Stephenie Meyer, é de uma qualidade muito superior. Apesar de Kelsey ser bem irritante de vez em muito quando, ela é bem mais interessante que a heroína de Crepúsculo. Com seus próprios poderes, sua pesquisa, e um humor iiinnnfffiiinnniiitttaaammmeeennntteee mais empolgante do que o de Bella, ela fica na frente na minha lista de protagonistas de livros de mulherzinha. Ren e Kishan (irmão de Ren, amaldiçoado como tigre negro, e o Jacob da série terceira figura do triângulo amoroso), protagonizam a história juntamente com Kelsey, e dividem nossas opiniões de forma justa. Os dois príncipes são igualmente interessantes nas tramas de Colleen Houck devido ao fato de serem dois heróis românticos, com uma pitadinha de ironia, e não poderiam ser mais diferentes. Confesso que fiquei muito feliz em NÃO encontrar aquele romance exagerado meloso, onde os protagonistas já se amam loucamente no segundo capítulo do livro. Aqui, encontramos o romance, mas também vemos muitas falas engraçadas, onde tudo acontece em seu devido tempo.
Falando em tempo.... palmas para Colleen Houck pelo andamento de suas histórias em cada livro. Os acontecimentos acontecem sem pressa alguma, mas também sem enrolação. Ela nos faz roer as unhas e desejar dar uma olhadinha discreta no final do livro, de tão ansiosos q ficamos. A autora também explora a cultura indiana de forma clara e não massante, transmitindo curiosidades interessantes e encaixando-as corretamente na história em questão.
Dois livros já foram lançados aqui no Brasil: A maldição do Tigre e O resgate do tigre. O terceiro livro da série, A viagem do Tigre, já foi lançado nos Estados Unidos e a versão em português está prevista para  chegar por aqui em novembro. O quarto volume, intitulado O destino do tigre, está previsto para ser publicado no início de setembro nos Estados Unidos, mas não consegui encontrar uma previsão para o Brasil.

Resenhas:

A maldição do Tigre (Livro 1)

Vamos começar com uma pergunta: QUE CAPA É ESSA??? Quem fez o design com certeza levou a sério aquele dito de julgar o livro pela capa. Tenho que admitir que quando vi na livraria eu nunca tinha ouvido falar na série, mas comprei porque fiquei hipnotizada por essa capa maravilhosa! :D
Quanto a história, eu achei um pouco estranho o modo como a autora explica a ida de Kelsey a Índia. Ela vai trabalhar em um circo nas férias, conhece o tigre, se dá bem com ele, aparece um cara (Sr. Kadam) que compra o tigre para levá-lo a uma reserva ecológica na Índia, pergunta se ela quer ir para ajudá-lo a se estabelecer e ela vai. Ah... e os pais adotivos são totalmente positivos com essa ideia. Lembrando que ela é menor de idade... Enfim, tirando isso eu adorei o livro. Lembro o que senti quando Ren apareceu pela primeira vez, quando sua história foi explicada, quando eles conheceram Durga e quando, juntos, foram buscar o primeiro artefato da deusa. Novamente, reitero o que disse sobre o ritmo com que a trama se passa. Ren e Kelsey vão se conhecendo, aprendendo a confiar e a gostar um do outro. Não tem aquele "eu te amo e se você me deixar eu vou morrer" no segundo capítulo do livro, ou, pensando melhor, em nenhum dos capítulos. O amor que nasce entre os dois é novo, mas maduro, e é isso que nos faz gostar tanto do livro. 
Aí vai um pedacinho do sétimo capítulo, quando Kelsy descobre que seu tigre é, na verdade, uma pessoa:
"Virando-me lentamente, deparei com um rapaz bonito de pé bem à minha frente. Parecia jovem, com 20 e poucos anos. Era uns 30 centímetros mais alto do que eu e tinha o corpo forte e esbelto, vestido em roupas largas de algodão branco. Sua camisa de mangas compridas estava para fora da calça e parcialmente desabotoada, deixando ver um tórax liso, largo e de um tom de bronze dourado. A calça leve estava enrolada na altura do tornozelo, realçando os pés descalços. Os cabelos, negros e lustrosos, estavam penteados para trás e se encaracolavam ligeiramente na nuca.
Seus olhos eram o que mais me chamavam a atenção. Aqueles eram os olhos do meu tigre, o mesmo tom cobalto profundo.
Estendendo a mão, ele falou:
- Oi, Kelsey. Sou eu, Ren."



O resgate do tigre (Livro 2)

Acho que não tenho absolutamente nada a reclamar. Empolgante do início ao final! Neste volume da série, Kelsey, de volta e sozinha no Oregon, começa a se preparar para as próximas tarefas que terá que realizar para quebrar a maldição. Aulas de Wushu na academia, e de relações internacionais e costumes indianos na faculdade, são algumas das preparações da garota para os desafios que possa encontrar. Sua relação com Ren se mostra muito mais madura e intensa, mas é Kishan quem rouba a cena. Como o nome do livro sugere, juntos, Kishan e Kelsey terão que resgatar Ren, capturado por Lokesh nos primeiros capítulos. Se só queríamos saber de Ren no primeiro livro, este segundo nos faz confundir nossas opiniões. Conhecendo melhor Kishan, parte de nós começa a torcer por ele também, ou pelo menos, que possa existir uma versão dele de verdade. O resgate do príncipe, acrescido do ritmo lento com que o livro se passa, nos deixa tensos durante toda a trama. Me vi falando sozinha várias vezes: "Tá bom.. já entendi... passa logo pra parte que o Ren está de volta!", e isso só fez com que eu não conseguisse largar o exemplar nem para almoçar! Mas o ponto alto (ou baixo, não decidi ainda.. rs) do livro é o final. Não vou estragar pra quem não leu, mas só vou dizer uma coisa: COMO ASSIM????? Fechei o livro e fui direto encomendar o terceiro.
Aí vai um pedacinho do décimo capítulo, quando Ren é capturado:
"Eu estava sendo carregada rapidamente por entre as árvores, mas Ren não nos seguia. Ele ainda lutava, enquanto os agressores fechavam o cerco em torno dele. Tornou a se transformar em tigre. Eu o ouvi rugir de fúria e dor e soube, em meio à névoa que tomava conta da minha mente, que não era o sofrimento físico que o fazia gritar. Não poderia ser, pois eu também o sentia. A dor horrível e dilacerante era porque eu tinha sido tirada dele. Sem conseguir manter os olhos abertos, estendi a mão e agarrei debilmente o ar.
- Ren! Não! - implorei, antes de despencar na escuridão."



A viagem do tigre (Livro 3) 

Depois desse livro confesso que mantenho uma relação de amor e ódio com a história. A Kelsey me irritou profundamente... Lembro de conversar com meu namorado sobre o livro e falar inúmeros vezes "ah... to irritada!". Maaaaaaaaaaaaaaaas, como sempre, provavelmente foi isso que me fez ler o livro sem parar, e desejar desesperadamente que o próximo volume saísse logo (Colleen Houck, sua espertinha!).
Dessa vez, Kelsey, Ren e Kishan estão juntos na busca do próximo artefato de Durga. Sr Kadam e Nilima também se juntam a eles muitas das vezes. Meu espírito biólogo marinho amou esse livro, que se passou 90% do tempo no mar, já que se tratava de um artefato do elemento água. Ren se fez muito mais presente do que no livro anterior, e muito mais sedutor e malicioso... Kishan, por sua vez, aparece mais como um coadjuvante e se mostra com uma personalidade mais calma, paciente e madura. Kelsey está uma bagunça durante toda a trama, confusa sobre qual dos irmãos ela vai escolher. Uma coisa que me chamou atenção no livro foi: Eita povo que come! Eles deviam almoçar 5 vezes por dia, comer um lanchinho umas 4 vezes e jantar uns 7 vezes. Exageros a parte, não sei como os personagens não explodiram ou saíram rolando por aí.
Como sempre, Colleen Houck nos deixa com um final estilo "Como assim!?!?!?", e com uma ansiedade de saber como tudo vai terminar.
Se você ainda não leu o segundo livro, não leia o final desta resenha, pois ela contém spoiler!!!
Aí vai um pedacinho do décimo oitavo capítulo, quando Ren recupera a memória:
"That's when I felt it. Under the hurt, under the layers of torment, there was something solid, something strong, something unbreakable. It was back. The bridge between Ren and me had been rebuilt. It was hidden under waves of pain. It was flooded over, but it was there, and it was rock-hard and firm. I took several steps toward him, but Kishan held me back."
"Foi quando eu senti. Por trás da dor, por trás das camadas de tormento, existia algo sólido, algo forte, algo inquebrável. Estava de volta. A ponte entre Ren e eu fora reconstruída. Estava escondida atrás de ondas de dor. Estava inundada, mas estava lá, e era dura como pedra e firme. Eu dei alguns passos na direção dele, mas Kishan me segurou."

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Gonçalves Dias

Olá pessoal,

Hoje vim aqui para falar de um poeta muito especial: Gonçalves Dias!!


Gonçalves Dias foi mais um dos grandes presentes do Brasil para a literatura. Nasceu no Maranhão, filho de português e brasileira, era orgulhoso por ser composto por uma grande mistura de raças, um verdadeiro brasileiro: pai branco, mãe mestiça de indígena e negra. Foi poeta, advogado, jornalista, etnógrafo e teatrólogo. Estudou direito na Universidade de Coimbra, em Portugal, e por ficar tanto tempo longe de sua terra se inspirou a escrever a Canção do Exílio.





Em Portugal, Gonçalves Dias apaixona-se por Ana Amélia e a pede em casamento mas, devido a sua ascendência mestiça, não obtém a aprovação dos pais da amada, e acaba voltando para o Brasil e casando-se com Olímpia da Costa. O amor que ficou para trás, porém, inspira muitos de suas poesias.
Este grande poeta tem uma importância especial para mim pois, um dos seus livros, de 1851, vem sendo passado de geração em geração na minha família, desde 1934. Suas poesias têm sido uma presença constante em vários aspectos da minha vida, desde que ganhei o livro.




Deixo vocês com minha poesia preferida, Como eu te amo:

"Como se ama o silêncio, a luz, o aroma,
O orvalho numa flor, nos céus a estrela,
No largo mar a sombra de uma vela,
Que lá na extrema do horizonte assoma;

Como se ama o clarão da branca lua,
Da noite na mudez os sons da flauta,
As canções saudosíssimas do nauta,
Quando em mole vaivém a nau flutua,

Como se ama das aves o gemido,
Da noite as sombras e do dia as cores,
Um céu com luzes, um jardim com flores,
Um canto quase em lágrimas sumido;

Como se ama o crepúsculo da aurora,
A mansa viração que o bosque ondeia,
O sussurro da fonte que serpeia,
Uma imagem risonha e sedutora;

Como se ama o calor e a luz querida,
A harmonia, o frescor, os sons, os céus,
Silêncio, e cores, e perfume, e vida,
Os pais e a pátria e a virtude e a Deus:

Assim eu te amo, assim; mais do que podem
Dizer-to os lábios meus, — mais do que vale
Cantar a voz do trovador cansada:
O que é belo, o que é justo, santo e grande
Amo em ti. — Por tudo quanto sofro,
Por quanto já sofri, por quanto ainda
Me resta de sofrer, por tudo eu te amo.
O que espero, cobiço, almejo, ou temo
De ti, só de ti pende: oh! nunca saibas
Com quanto amor eu te amo, e de que fonte
Tão terna, quanto amarga o vou nutrindo!
Esta oculta paixão, que mal suspeitas,
Que não vês, não supões, nem te eu revelo,
Só pode no silêncio achar consolo,
Na dor aumento, intérprete nas lágrimas.

De mim não saberás como te adoro;
Não te direi jamais,
Se te amo, e como, e a quanto extremo chega
Esta paixão voraz!

Se andas, sou o eco dos teus passos;
Da tua voz, se falas;
o murmúrio saudoso que responde
Ao suspiro que exalas.

No odor dos teus perfumes te procuro,
Tuas pegadas sigo;
Velo teus dias, te acompanho sempre,
E não me vês contigo!

Oculto e ignorado me desvelo
Por ti, que me não vês;
Aliso o teu caminho, esparjo flores,
Onde pisam teus pés.

Mesmo lendo estes versos, que m'inspiras,
— "Não pensa em mim", dirás:
Imagina-o, se o podes, que os meus lábios
Não to dirão jamais!

Sim, eu te amo; porém nunca
Saberás do meu amor;
A minha canção singela
Traiçoeira não revela
O prêmio santo que anela
O sofrer do trovador!

Sim, eu te amo; porém nunca
Dos lábios meus saberás,
Que é fundo como a desgraça,
Que o pranto não adelgaça,
Leve, qual sombra que passa,
Ou como um sonho fugaz!

Aos meus lábios, aos meus olhos
Do silêncio imponho a lei;
Mas lá onde a dor se esquece,
Onde a luz nunca falece,
Onde o prazer sempre cresce,
Lá saberás se te amei!

E então dirás: "Objeto
Fui de santo e puro amor:
A sua canção singela;
Tudo agora me revela;
Já sei o prêmio que anela
O sofrer do trovador."

"Amou-me como se ama a luz querida,
Como se ama o silêncio, os sons, os céus,
Qual se amam cores e perfume e vida,
Os pais e a pátria, e a virtude e a Deus!"

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Livro de boas vindas - Coração de Tinta

Olá pessoal,

Resolvi fazer este blog pra dividir com as pessoas o que penso quando leio um livro. E o primeiro livro que vai ter a honra (hehe) de ser analisado aqui é "Coração de Tinta", da Cornelia Funke.



Sendo bastante sincera, o que me chamou atenção no livro foi a capa, que é lindíssima! Já tinha visto o filme e não achei lá grande coisa e, por isso, fiquei com um pé atrás antes de lê-lo. Porém, Coração de Tinta, ao contrário do que eu esperava, se mostrou um ótimo entretenimento. Carreguei-o para todos os cantos, pois não via a hora de saber como tudo iria terminar. 
O livro conta a história de um homem (Mo, pai de Meggie) que pode dar vida as palavras que lê. Por esse talento, ele é conhecido como Língua Encantada. Em uma noite, quando Mo estava lendo um livro chamado "Coração de Tinta" para sua filha pequena e esposa, ele acaba trazendo para nosso mundo dois grandes vilões do livro (Capricórnio e Basta) e um atrapalhado artista (Dedo Empoeirado) com sua marta de estimação (Gwin). Porém, o que ele não previra era que, em troca disso, sua esposa (juntamente com seus dois gatos e mais uma coisa qualquer, como uma aranha ou uma mosca) fosse transportada para dentro da história. Esse episódio faz com que Mo, apesar de amar histórias, nunca leia em voz alta. Meggie cresce sem nunca entender por quê o pai não lê para ela, até que uma visita de Dedo Empoeirado, depois de todos esses anos, traz uma notícia terrível: Capricórnio quer raptar Mo, para que ele retire do livro outros grandes vilões. No decorrer do livro, um samba do crioulo doido faz o enredo se desenvolver de forma maravilhosa. Mo quer o livro para trazer sua esposa, mas tem medo de acabar prejudicando mais alguém; Capricórnio quer o livro para trazer outros vilões e aumentar seu poder; Dedo Empoeirado quer o livro para ser mandado de volta para seu mundo, pois não se encaixou no nosso; Elinor (tia de Meggie, colecionadora de livros) quer uma aventura como as que sempre leu; e Meggie só quer sua vida tranquila ao lado do pai de volta. O desejo tão diferente das personagens cria um enredo empolgante, que não te deixa desgrudar nem um instante do livro.
Os dois grandes atrativos para mim são:
  • Os nomes das personagens
Cá pra nós, um livro com nomes como "Dedo Empoeirado", "Capricórnio", "Nariz Chato", "Língua Encantada", "Gralha", "Sombra", entre outros, não poderia ser ruim. :D
  • Os trechos dos livros no inicio de cada capitulo
"Lar! Era o que diziam os ternos apelos, aqueles suaves afagos que vinham soprados pelo vento, as invisíveis mãozinhas que o puxavam e arrastavam numa direção bem definida." Kenneth Grahame, O vento nos salgueiros - Trechos como este estão no início de cada capítulo de Coração de Tinta. É um ótimo lembrete de quantos livros bons eu ainda não li.


Personagens:

Meggie - Todos os amantes de livros se identificarão com a personagem principal, Meggie. Ela, que carrega sua maletinha de viagem só para livros e que é fã de clássicos inesquecíveis como Peter Pan, nos carrega por uma aventura de roer as unhas. Corajosa, não mede esforços para garantir a segurança das pessoas que ama.
Mo - Pai de Meggie, sofre muito pela perda da esposa, o que o faz um pouco irritante no decorrer do livro (Desculpe, mas é verdade!). Sério e reservado, também é louco por livros.
Elinor - Tia de Meggie e cunhada de Mo. É uma das melhores personagens do livro, porque ela consegue fazer com que você a odeie, e a ame. É tão apaixonada por leitura que chega a ser excêntrica e esquisita, e isso faz com que você ria em muitas de suas falas.
Dedo Empoeirado - Confesso que é um dos personagens que eu menos gostei. Não dá pra saber se ele é um vilão ou um mocinho, o que geralmente é bem legal quando acontece, maaaaaaaaaaas, ele é meio chatinho. Sempre nostálgico, pensando e desejando estar em seu mundo, irrita um pouco.
Capricórnio - É um vilão de responsa, daqueles que eu adoro ver em livros. Mal, cruel, poderoso, com uma pitada leve de humor de vez em quando, e que adora ver os outros sofrendo. Show! (hehehehe)
Basta e Nariz Chato - Principais capangas de Capricórnio. Não tenho muito o que falar deles... são vilões, as vezes um pouco tapados, que puxam bastante o saco de seu senhor.
Gralha - Tem que tirar o chapéu pra essa aí... Ela é tão megera, mas tão megera, que conseguiu me fazer tremer do outro lado da folha! :D
Fenoglio - É o autor do livro no livro (hihi). Um velhinho fofo, daqueles que dá vontade de apertar. Tem uma participação muito importante na história (além de ter criado Coração de Tinta), que eu não vou contar pra não estragar. ehehehhe
Farid - Vira braço direito de Dedo Empoeirado (que não ficou muito feliz com essa situação) no decorrer do livro. É legalzinho.

Enfim... de um modo geral, gostei bastante do livro e recomendo sua leitura. Existe continuação para ele, que ainda não li, mas vou tentar fazer isso em breve. Ele é um livro infanto-juvenil, mas, com meus 22 anos, li tranquilamente e acredito que não tenha faixa etária. Ele é bem light e bom pra dar uma relaxada depois de ter lido um bom suspense, ou algum livro de ação.

É isso, espero que vocês possam lê-lo e, quem já leu, tenha gostado do post.