Olá pessoal!!!!
Quem é vivo sempre aparece e, como não parti
desta para melhor, aqui estou eu!
Sei que o próximo livro a ser comentado deveria ser o último
volume da Saga dos Tigres, mas faz tanto tempo que o li que achei melhor
relê-lo antes de escrever sobre ele. Enquanto isso não acontece, falarei sobre
os livros que estão mais fresquinhos na minha memória, começando por “Para
sempre” de Kim e Krickitt Carpenter.
O livro conta a história real de Kim e Krickitt Carpenter que
tiveram que reaprender a amar depois de um grave acidente de carro apagar
toda e qualquer memória de Krickitt referentes ao marido Kim.
Minhas considerações:
Opinião geral - Não gostei muito do livro. Pela primeira vez
na história da minha singela vida eu preferi um filme a um livro. A única
semelhança entre os dois, na verdade, se resume a perda de memória da esposa...
História – É baseada na vida dos autores, então não tenho muito
que opinar. Achei muito válido o casal querer mostrar ao mundo como o amor, a
coragem, a força e a perseverança podem superar os obstáculos. Imagine seu
marido/esposa/namorado/namorada, de um dia para outro, te ver como um completo
estranho... Imagine perder a própria história! Eles superaram isso, enquanto
muitos casais por aí se separam por um controle remoto.
Personagens – Chatos. Fiquei um pouco entediada. Imaginei o Kim como um mauricinho de um filme americano dos anos 80, com o cabelo penteado de lado, uma blusa de botão listrada azul e dentes branquíssimos. Imaginei a Krickitt como a versão feminina chata do marido. Na verdade, achei que ela ficou bem mais interessante depois que perdeu a memória. Ou talvez eu só tenha ficado decepcionada porque eles são completamente diferentes de suas versões cinematográficas.
Narrativa – Não gostei muito. Não fiquei presa no livro em
nenhum momento, e eu odeio quando isso acontece (ou não acontece, na verdade..
rs). Acho que o grande problema do narrador foi a repetição exagerada de seus
sentimentos. Ele passou muito tempo descrevendo minuciosamente (e várias vezes)
o que estava sentindo e pouco tempo na história em si, provavelmente pra dar
uma enrolada e o livro ficar mais grosso.. hehehe. Pra vocês terem uma ideia,
ele deve ter falado umas cinco vezes que a mulher se comportava como uma
criança mimada depois do acidente.
Indicaria para alguém? – Sim. Como um livro de auto-ajuda e
não de romance. Acho válido para um casal que estiver enfrentando problemas
conjugais.
"O terapeuta parou por alguns instantes antes de continuar. – Krickitt, quem é seu marido?Krickitt me olhou com os olhos vazios, sem qualquer expressão. Ela voltou a olhar para o terapeuta, mas não lhe respondeu.- Krickitt, quem é seu marido?Krickitt olhou para mim novamente, e voltou a olhar para o terapeuta. Eu tinha certeza de que todos podiam ouvir meu coração batendo enquanto eu esperava, em meio ao silêncio e ao desespero pela resposta da minha esposa.- Não sou casada.“Não! Meu Deus! Por favor!”"